quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Amputada.

Nasci dali. Ramificada, era uma parte do todo. Crescendo e entrelaçando, sempre erva daninha. Aquela que agarra e prevalece umbilicada. Apoiada naquela raiz, seguia. Velada, adorada, princesa, fotografada. Passo a passo pregava peças, recordações, tatuava afeto. Um amor tão profundo quanto a dor. Que se parte e se soma na divisão. Amor que não se despede. Amor que não deixa. Amor que distancia e aumenta. Amor. A benção de boa noite é substituida pela lágrima. "Benção, meu pai. Deus te abençoe, Santo Antonio te proteja", amém.

No playlist toca: "Da entrega", (O Teatro Mágico).

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