sábado, 3 de agosto de 2013

Quero inspirações. Com beijos de novela, romances literários e músicas melosas. Quero esperança dos contos de finais felizes. Quero aceitar a condição de ser inexoravelmente românica. Porque dia sim, dia não penso na possibilidade de ser feliz. E nego, meu nêgo... é porque sou burra demais pra entender que o lugar confortável não é o topo. Porque é muito mais fácil chafurdar na possibilidade da negação. Todos os meus casos e "há" casos... ôxi, como há! São fadados ao fracasso. E somos o que agimos. Não tenho nome de guerra, não tenho cavalo de batalha. Sempre fui acostumada à regras clássicas da etiqueta. Porque se entregar é bárbaro! É difícil e contagioso. Você aprende a ter coragem, isso não vem de berço. Juro! Dentro da minha pequenez aprendi que o mundo é maior que o meu olhar. O que eu gosto em você é o que EU GOSTO em você. Então desculpa se eu tenho que te criar pra te aceitar. É que ainda não entendi a dinâmica da bravura. Não cabe nas minhas mãos, não cabe no meu ego. A covardia é espaçosa demais! Esse meu nariz arrebitado é só pra criar sombra. Este personagem que vos fala foi trabalhosamente finalizado. E no entanto, insatisfatório. Porque não recebi nota. Não me deixei avaliar.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Dividi-Dá

Estreme-çó de pensar. Peca-do de desentendida como quem não sem-te(querer) nada. Di-Vi-Na beira e nunca pular. Só atravess-ar! Porque nunca foi. Pouco amor. Por você ou por mim, sempre por aqui. Mas aqueles encantos em cada canto. Eu me perco.(r)ro. Entrego. Cada motivo. Detalhe. De mim. Porque se fosse fácil não seria por aqui. Porque por aqui trans-borda afeto. De-feito e terminado. Nunca um ponto final. Porque a reta é a-chata-dá agora pra entender? É proibido querer. Não, não é. Proibido sentir. Que pra cá... dois juntos não dá meio. Feliz. Meio aberto. Meio cheio. Meio chegado. Cruz-a linha de chegada e cheg-a-perto sua imagem dentro do peito, longe do coração. Porque quero ela. A cativ-ante meus olhos tão bela e precisa de mim. E eu. De-lá pra cá. Mas "largo tudo se a gente se casar domingo". Por ela, não.

No playlist toca: "Pra sonhar", (Marcelo Jeneci).