terça-feira, 30 de setembro de 2014

E dói. Bem no meio do peito até tirar o ar. Que foi soprado dos teus pulmões, que já foi meu ar.
E coração. E já foi pernas, boca e saliva.
Foi batendo no fundo do poço do peito pra chegar ao topo. E me perco ao me enxergar no teu olhar.
E me vejo bela!
Nunca foi tão bom, nunca foi tão curto. Pra me deixar e não te entender, não precisar me explicar.
A gente nunca precisou falar.
Já estava escrito. Destinado. Esse ato desatinado e impensado.
Loucura personificada e desatada entre tão regrada, inesperada, não planejada.
E tomba pra segurar.
Aperta pra respirar. Une quadris e descobre mundos.
É sendo uma pra me dar à dois
que pegamos dois e nos tornamos um.

No playlist toca: "Amar Amor", (Ana Cañas).